Uma nova rodada de conversações foi realizada na Câmara Municipal de Prudentópolis, envolvendo os vereadores componentes da Comissão Permanente de Educação, Saúde, e Assistência Social, Dr. Darley Gonçalves da Rosa, e Valdir Krik; além dos vereadores Osmar Pereira, Maurício Bosak e José Adilson dos Santos;  representantes do setor de enfermagem da municipalidade; com a Presidente do Coren – Conselho Regional de Enfermagem do Paraná, Simone Peruzzo. Na quarta-feira 02, à tarde, a pauta de discussões esteve voltada novamente à abordagem do pleito dos funcionários Técnicos em Enfermagem, que propõem uma redução na carga horária de 40 para 30 horas semanais. É um movimento que vem ocorrendo em várias regiões, em virtude da sobrecarga de atividades e responsabilidade que a função exige, o que vem gerando inclusive problemas de saúde aos profissionais, com afastamentos constantes, além de afetar o rendimento na produtividade e qualidade dos serviços. Segundo expôs a Presidente do Coren, Simone Peruzzo, hoje o clamor da classe é a nível nacional pela redução de jornada de 40 para 30 horas, haja vista que há exigência de grande dedicação do profissional no atendimento à população. Segundo abordou, em pesquisa nacional realizada, constatou-se que maior parte destes profissionais estão atuando na área pública, com salários que chegam, na média a mil reais mensais. Com a redução de jornada, há condições desses técnicos terem uma melhor condição de reorganizar sua situação pessoal, obtendo mais tempo para descanso, haja vista que a profissão requer grande atenção e dedicação. Segundo Simone, em Curitiba já houve essa mudança de jornada e enalteceu a importância da discussão do tema em Prudentópolis. O Presidente da Comissão, Vereador Dr. Darley destacou que a proposta já foi discutida junto ao Executivo, que está estudando a legalidade dessa alteração de carga horária, bem como a necessidade de se realizar a migração de cargos, além do impacto financeiro que a mesma  vai gerar. Inclusive, foi proposto que o Município elabore um sistema de remuneração proporcional à carga horária extra dos profissionais que atuam nesses programas, como uma forma de incentivo e de reconhecimento, pela função de cargos de chefia e supervisão.